A educação ambiental é necessária pelo bem da boa relação entre homem e natureza. Após o advento da urbanização e industrialização, surgiu o desenvolvimento insustentável, na qual não importava o destino dos resíduos sólidos e químicos, sendo estes da indústria ou das residências, pois eram todos despejados em rios, matas ou áreas remotas. Os recursos naturais renováveis eram vistos como inesgotáveis e o meio ambiente passou a representar maior importância após séries de desastres socio-ambientais, emergindo o conceito de desenvolvimento sustentável.
O fim do petróleo, a escassez de água e o aquecimento global são fruto da sociedade consumista. O homem despreza a consequência de autodestruição ao prejudicar o meio em que vive, baseado em suas crenças no poder do desenvolvimento de sua tecnolgia e do conhecimento da ciência, ignorando assim a noção de interdependência. Os movimentos ambientalistas e o despertar da consciência ecológica não ocorre de forma homogênea nos governos das maiores potências, pois, apesar da existência de acordos, não querem comprometer a prosperidade e estabilidade econômica.
As catástrofes naturais experienciadas atualmente são parte do mecanismo de proteção do planeta devido a intervenção humana no meio ambiente. Considerando esse contexto, a educação deve se posicionar perante tal realidade. Os professores, como formadores de opinião, são responsáveis por desenvolver estratégias pedagógicas para conscientizar seus alunos sobre os estragos sofridos pela natureza. Sendo assim, a área de humanas deve disponibilizar palestras e aulas práticas envolvidas com o tema desde o ensino fundamental em parceria com a área de ciências da natureza.
Um bom exemplo a se seguir e promover são os movimentos ambientalistas e o supervisionamento de ONGs engajadas como o "Greenpeace", "SOS Mata Atlântica" e "Fundo Mundial para a Natureza". É também de suma importância colocar em pauta o caminho a percorrer na preservação ambiental no mundo moderno sem precisar retroceder as condições de vida, tendo como ponto de partida linhas de raciocínio direcionados pelo conservacionismo, desenvolvimento ecológico e ecocapitalismo. Conferências, congressos e tratados podem ser periodicamente realizados para encarar coletivamente os problemas ambientais de alto risco, como foi o caso do "Rio +20" e o "Protocolo de Quioto", não sendo restrito ao governo se comprometer às questões ecológicas. Afinal, a natureza é o maior patrimônio da humanidade.
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